História

A história da Sultana se baseia no seu fundador e vocalista, que mesmo seguindo com várias formações, guarda com muito carinho e gratidão a amizade por todos que já passaram pela banda. John começou a estudar música clássica na Casa da Cultura aos seis anos de idade. Estudou piano clássico, canto e teoria musical. Aos 13 anos, começou a participar de várias bandas de pop rock.

Sua primeira grande banda foi a Stone Belt, cujo vocalista era Rubens Herbst, hoje colunista de música do Jornal A Notícia e comentarista convidado por Fábio Raposo para apresentar o programa É Rock da rádio Udesc FM.

Mais tarde, em meados de 1994, John formou sua primeira banda de música própria, com Mauro Uhlig na bateria, Fábio Klix no contrabaixo, e John Sultana nos vocais e guitarra. Com músicas próprias, veio a primeira demo tape gravada no estúdio Kás de propriedade do guitarrista Esdras, com mixagem do técnico de som e tecladista Jediel e colaboração de Miro, irmão do John.

Depois de várias apresentações no cenário alternativo de Joinville, surgiu a oportunidade, em 1997, de conhecer o cenário musical dos Estados Unidos. Na ocasião, John foi para a cidade de Seattle (WA), onde se aperfeiçoou em inglês na Seattle University e também pôde aprimorar seus conhecimentos musicais.

Nesse mesmo período, foi possível conhecer a Subpop Records, que lançou entre várias bandas americanas, a bem conhecida grunge Nirvana, e a gravadora Loose Groove Records, ligada ao Pearl Jam.

Foi um aprendizado que mais tarde influenciou bastante na gravação do primeiro álbum da banda Sultana quando John retornou ao Brasil. A gravação ocorreu no Shemá Estúdio, com produção do maestro Carlos da Luz.

Na ocasião, o baterista Mauro Uhlig e o baixista Fábio Klix já estavam tocando com outras bandas, então John decidiu gravar todos os instrumentos e vozes do seu primeiro CD sozinho. Para a execução da bateria foi contratado o baterista Marquinhos, filho de Júlio, da bem conhecida dupla sertaneja Júlio & Júnio.

Após a finalização do CD, surgiu o primeiro grande festival, o Berçário Atlântida, evento promovido pela Rádio Atlântida, envolvendo bandas independentes de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. John convidou dois amigos músicos para formar a Sultana e se inscrever no festival: Fernando na bateria e Alexandre no baixo, integrantes da banda Vacine.

O material enviado pelas bandas foi analisado por Teddy Corrêa, vocalista da banda Nenhum de Nós e produtor da Orbit Music. A Sultana foi uma das classificadas para a final regional. Após o festival, começaram a surgir convites para outros eventos como esse e também convites para participar de programas de rádio e televisão.

As músicas do CD começaram a ser tocadas por rádios da região e também do Brasil. Destacam-se uma entrevista de John no programa Breakfast, do comunicador Osny Martins; uma matéria no caderno ANexo, do Jornal A Notícia; uma entrevista para a rádio da Universidade Federal do Ceará; uma apresentação ao vivo na TV Capital, em Florianópolis; várias outras apresentações e entrevistas em programas de rádio e TV de Joinville; uma entrevista para a rádio Univali; e também uma apresentação abrindo o show nacional da Jota quest.

Marcaram também as várias entrevistas ao programa É Rock de Fábio Raposo na rádio Udesc FM, programa Black Incal do Betão na Mais FM, as muitas apresentações ao vivo na rádio comunitária Gerasom do grande amigo Marcelo, e execuções nas rádios Transamérica e Cultura.

As apresentações em TV incluem os programas da TV Cidade; Estúdio do Vidal, Jackson e Cia, na TV Esperança, o programa Som da Gente do grande amigo Osvaldo Jr, apresentador e vocalista da bem conceituada Manchester Band. O grande apoio da rádio Atlântida, iniciado com o amigo Ricardo Marquiori, na época coordenador da rádio, foi vital para a divulgação do trabalho da banda.

De conversas entre John e Marquiori surgiram várias idéias, entre elas a capa do álbum EmDiferença, mais tarde Ricardo também criou a logo da banda e trabalhou na elaboração de banners e cartazes de shows da Sultana. Surgiu a oportunidade também de tocar em escolas particulares, municipais e estaduais de Joinville.

Sempre com pessoas especiais no seu caminho, John conta também com o apoio do amigo Gersom Jr. na divulgação das músicas da Sultana na rádio Atlântida. Em ocasiões oportunas, John teve a oportunidade de conhecer alguns músicos influentes do cenário nacional, destacam-se, Nasi, ex-vocalista do Ira!; Rogério Flausino, vocalista do Jota Quest; Teddy Corrêa e Sadi, vocalista e baterista, respectivamente, da Nenhum de Nós.

Todas as apresentações a partir da prensagem do primeiro CD contaram com a formação da Sultana em quarteto, com Conrado na guitarra solo, Rafael na bateria, Fábio no baixo e John guitarra e voz. Em meados de 2005, a formação em Joinville se desfez e John seguiu para Santos, litoral paulista, onde começou a gravar um novo álbum com o auxílio do produtor musical, Boni, e músicos de Santos e região.

O novo álbum da Sultana, no estilo pop rock, foi todo gravado na Play Rec, estúdio do produtor Alexandre Siaglia, premiado com um Grammy Latino, e onde a banda santista Charlie Brown Jr. também gravava. Infelizmente, quando as 13 faixas do novo CD já estavam gravadas, após um longo período de trabalho duro em estúdio com os músicos e perto do início das mixagens, masterização e prensagem dos promos, um problema grave do produtor Boni fez interromper todo o projeto.

Foi um golpe duro para John, que quase desistiu, mas, por amar muito a música, não abandonou sua carreira. John decidiu então voltar para Joinville. Infelizmente, para fazer o projeto de Santos continuar seria necessário um investimento financeiro muito além das possibilidades do líder da banda.

De volta à Joinville, John buscou novos músicos para a Sultana e retomou as apresentações em bares, casas noturnas, shoppings e festas particulares em Joinville e região. Também voltou a trabalhar na divulgação do trabalho próprio em programas de rádio, TV, revistas e jornais da região. Então, a banda tinha Júlio na guitarra solo, Jonas Bertholde no baixo, Ana Paula na percussão e bateria, e John na voz e violão. Cleversom acompanhou na bateria por um longo tempo, mas precisou sair por motivos pessoais.

Depois disso, o baterista alemão Lars Dalibor entrou para a Sultana em 2009. Após participar da gravação do CD "Estrada" e fazer várias apresentações com o grupo, Lars mudou-se para a Alemanha. Em seu lugar, entrou Claudio Fidalgo.

Hoje, a Sultana tem John Sultana nos vocais, Júlio Ruth na guitarra solo, Claudio Fidalgo na bateria e Jacson Luiz Inácio no baixo.